sexta-feira, 31 de março de 2017

Variações linguísticas na LIBRAS


Ao mencionar variações linguísticas, automaticamente pensa-se em um conjunto de frases as quais são estruturadas em diferentes regiões, no entanto possuem o mesmo significado. No entanto, ao referir-se a Língua Brasileira de Sinais, é difícil imaginar a distinção regional, uma vez que essa linguagem utiliza-se da praticidade de comunicação.
Existem vários fatores que influenciam na variação, desde a regionalidade, cultura, sociedade, fator econômico... 

No Rio Grande do Sul, por exemplo, usa-se “cacetinho” ao invés de pão, ao invés de menino é guri, como outras regiões brasileiras destacam-se com as variedades linguísticas. Entretanto, os surdos também fazem parte dos dialetos, pois integram a sociedade de modo geral.

Nas diferentes maneiras de compreender um determinado local, além da fala característica, a bagagem cultural de um povo diz muito. Neste sentido, pode-se dizer que o surdo não deve ser excluído no quesito gramatical.

Obviamente essas alternâncias são coloquiais, visto que já existe a linguagem estabelecida. O surdo pode expor as variedades com sinais e respeitar o direito à diversidade, ainda que sob condições leigas para quem não pertence ao grupo.

Existem também as variações por países, a LIBRAS não é a mesma língua de sinais dos Estados Unidos, por exemplo, mas acabam sempre com os sinais muito próximos, não impedindo completamente a comunicação entre os falantes. 

Referência: http://charles-libras.blogspot.com.br/2010/04/variacoes-linguisticas-dialetos.html

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